quarta-feira, 30 de abril de 2014

Como se posicionar na moto

Hoje vou falar um pouco sobre o que aprendi até agora sobre como se posicionar na moto, seja parado ou no trânsito.

Pode até parecer bobo entrar no mérito de discutir esse tipo de coisa, mas sendo eu um motoqueiro a apenas dois meses, tive que me deparar com esses detalhes (e ainda continuo me deparando) que, na sua somatória se tornam consideravelmente importantes.

As vezes estou andando por aí e acabo aprendendo algo novo que vejo outros motoqueiros fazendo, ou algo que eu mesmo consegui aperfeiçoar na minha pilotagem, e fico empolgado com a idéia de escrever no blog para compartilhar com vocês.
Imagino que muita coisa acaba se perdendo, pois quando estou pilotando, toda a atenção está voltada para o trânsito, então não resta muita lembrança quando chego em casa, infelizmente.

Além do mais, à medida que vamos praticando algo, o nosso critério de dificuldade vai mudando, e o que foi muito difícil um dia, passa a se tornar fácil, e começamos a achar outras coisas mais difíceis.
Então, algumas coisas mais simples que eu gostaria de escrever acabam passando despercebidas, pois já não tenho mais a sensação de que aquilo é relevante para comentar.

A sorte é que ainda sou bem iniciante, então acaba sendo melhor, pois eu acabo falando de algo mais básico, porém de maneira bem detalhada e explicativa.

Voltando ao assunto, estive batendo papo com alguns amigos sobre as aulas na auto escola e o quanto é diferente quando estamos tirando carta de motorista para carro.

A diferença mais crítica é que com o carro andamos no trânsito. Os carros da auto escola possuem freio do lado do passageiro e acho que uma embreagem também, de maneira que o instrutor possa interferir na pilotagem caso seja necessário.
Faz parte do curso de direção do carro aprender a dar seta, sair com o carro de maneira correta, fazer ultrapassagens, estacionar, fazer balisa, etc.

Nas aulas de moto, e muita gente fica surpresa quando ouve isso, não andamos no trânsito. Ficamos limitados ao percurso desenhado no chão, dentro de uma área isolada.
O foco nas aulas de moto é saber se equilibrar bem, controlar a aceleração e embreagem, fazer o circuito sem sair for a da linha demarcada, “driblar” cones e fazer o “oito”. O famoso oito, que é a primeira e única coisa que todo mundo lembra quando comenta sobre pilotagem de moto na auto escola. A grande verdade é que o oito é a coisa mais fácil do trajeto todo. Aliás, a primeiríssima coisa que fazemos na prova é o bendito oito!

Pois bem, uma das coisas que eu gostaria de ter aprendido um pouco melhor na auto escola é como me posicionar na moto.
Não que eles não ensinem. Pelo contrário, é uma das primeiras coisas que nos ensinam quando subimos em cima da motoca, e ensinam direitinho.

O problema vem depois, justamente quando você começa a andar no trânsito. Você começa a se questionar sobre coisas que não havia pensado antes, quando estava aprendendo a pilotar, e vai ficar tentando resgatar na memória o que foi que o instrutor lhe ensinou. Mas acredite, você se lembra de tudo, senão não estaria ali, naquele momento no meio da avenida passeando de motoca!

No carro, o posicionamento, embora importante, é mais simples do que com a moto, pois o banco normalmente já é bastante confortável, com a opção de regulá-lo de acordo com sua preferência, dando mais liberdade nos movimentos das pernas e deixar as costas na melhor posição. Os pedais também ficam mais confortáveis de pisar à medida que regulamos o banco.

O banco da moto, na maioria dos casos não é tão confortável como o do carro, a menos que você possua uma moto feita para longos trajetos e viagens, ou possui um banco customizado a seu gosto.
É importante tentar se manter o mais confortável possível, pois você ficará em cima daquele banco por algum tempo, e ficar em uma posição ruim pode te deixar com dores ou dormência nas pernas, e toda a região do corpo que fica em contato com a moto, sacou?

Por falar em sacada, (sacou agora, né?) o uso de uma calça resistente é bastante importante. As vezes vejo meninas andando de scooter com shorts curtos e fico imaginando se depois de um tempo aquilo não começa a incomodar. Creio que seria pior em uma moto, então talvez na scooter não seja tão ruim.
Ainda assim fico pensando na exposição das pernas. Só de ver alguem de short ou bermuda já começo a sentir dor nos joelhos!!!

Ter uma boa proteção da cintura para baixo faz toda a diferença. Inevitavelmente a moto passará por algum asfalto acidentado, ou um buraco que "brotou" na sua frente, e mesmo com o amortecedor acabamos sentindo uma pancada na virilha. Então, proteja-se.
Ah, sem contar que as pernas devem ficar sempre juntas ao tanque da moto. Ouvi várias vezes que grande parte do controle da moto fica nas pernas pressionadas contra o tanque. Como disse o Léo no comentário do post anterior, moto a gente dirige com o corpo todo, e não só no guidão.

Então, quando subir na moto (suba preferencialmente pelo lado esquerdo), aproveite para ficar na melhor posição pra você. Não tem segredo, apenas fique da forma mais confortável que encontrar, lembrando sempre de ficar para frente o bastante para poder segurar o tanque com as pernas.

No caso de motos, verifique se o seu pé está bem posicionado no pézinho do freio e da alavanca de troca de marchas. Sinta a posição em que suas pernas ficaram da coxa ao tornozelo (se não ficaram esticadas demais ou flexionadas demais), e se a mobilidade para mudança de marchas e freios está adequada.

Segure o guidão como se estivesse pilotando, respire fundo, olhe para os retrovisores e veja se a visibilidade está boa, acerte-os, dê umas viradas para a esquerda e para a direita com o guidão.
Apoie os dois pés no chão e faça uma pequena inclinação com a moto para a esquerda, como se estivesse fazendo uma curva, depois para a direita.

Resumindo, faça todos os movimentos que você precisa fazer quando está pilotando.
Com o tempo conseguimos nos ajeitar em cima da moto com ela em movimento, sem comprometer a segurança. Ainda assim, vale lembrar que, por mais simples que pareça, essa tarefa não é tão trivial quanto seria em um carro, então cuidado e não se precipite. Procure fazer essas coisas em uma rua vazia e em baixa velocidade.
O ideal é realizar essas correções de postura e posicionamento quando estiver parado no semáforo.

Qual é o ponto mais correto em cima da moto? Seu corpo precisa literalmente se encaixar nela, fazer parte dela, ter a mobilidade ideal para olhar para os lados, visualizar o retrovisor, o console da moto, velocímetro, indicadores luminosos.
Preste atenção nesses pontos e repita esses passos diariamente, toda vez que subir na moto e com o tempo você fará isso automaticamente.

Só um pequeno parênteses para o caso do retrovisor: SEMPRE regule o retrovisor, pois ele fica exposto na rua ou onde quer que você estacione, e muitas vezes nós mesmos acabamos esbarrando e tirando-o da posição que estava. As vezes só percebemos que a posição não está adequada quando estamos já na rua, e isso é bastante comum. Faça a correção o quanto antes, e não corra riscos.

Aproveite as paradas no semáforo para acertar o corpo, esticar os braços, relaxar as pernas, certificar-se de que o pé está bem acomodado dentro do calçado (importantíssimo isso).
Eu, muitas vezes ponho os pés no chão (lembrando, sempre com a moto em ponto morto) e levanto da moto sem sair do lugar, puxo o cavalo da calça para ficar mais folgado, puxo a barra da calça para baixo e sento de novo. Isso dá uma boa aliviada, principalmente quando saio da loucura da 23 de Maio.

Aproveite as paradas de semáforo para outras coisas também, como ver o nível da gasolina, checar a kilometragem, conferir se a tampa do tanque está bem fechada, dê uma olhada nos pneus, etc. Lembre-se de que a moto exige mais cuidados e com mais frequência do que um carro. Evite surpresas!

Apesar dessas sugestões, procure, acima de tudo, encontrar o seu ponto de conforto, a calça que melhor protege suas pernas/quadris/virilha.
Algumas pessoas relaxam mais, outras ficam mais tensas, como acontece comigo, outras relaxam mais do que deviam, outras ficam tensas demais. Então, encontre o equilíbrio dessas coisas. Tente dirigir com uma condição física estável. Não dirija com sono, com a barriga ou a bexiga cheia, pois são distrações que certamente vão prejudicar sua pilotagem, sem contar que vai cortar o barato de estar andando de moto!

O começo é mais tenso, mas em pouco tempo a gente pega o jeito. E vale a pena demais!


Abraço e até a próxima!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Comprei minha primeira moto. E agora?

Quando eu resolvi tirar carteira de moto e, posteriormente comprar uma, obviamente houveram muitas expectativas. Uma das primeiras foi em relação aos gastos com estacionamento, abastecimento, manutenção e seguro; e a outra era em relação em como seria o meu uso da moto.

A princípio minha idéia era pilotar apenas aos finais de semana em percursos curtos, e ir aumentando a distância gradativamente. Em um futuro não muito distante, passar a usá-la para ir para o trabalho, nem que fosse apenas algumas vezes na semana, ou pelo menos no dia do rodízio do carro.

Como desde pequeno tive contato com motos, pois meu pai sempre teve uma, muitas outras expectativas já haviam automaticamente sido desvendadas. Mas ainda assim, meu contato com as duas rodas era como passageiro, e nunca como piloto.

Durante essa fase da minha vida, aprendi a me comportar na moto, imitando os movitmentos do piloto ao fazer as curvas, me mantendo firme e atento a movimentos bruscos e freadas e sem me movimentar demais para não comprometer o equilibrio do piloto.

Porém, mesmo já tendo uma certa experiência, isso tudo aconteceu no interior de São Paulo, e em um tempo em que o trânsito não era muito grande, as ruas eram razoavelmente boas e os carros não eram tão velozes e grandes. Cenário esse que era muito diferente dos dias atuais, quando comprei minha motoquinha 125 cilindradas na capital de São Paulo, onde o trânsito e a cidade são maiores, com carros mais potentes e grandes, e o que eu considero a pior mudança, sinto que os motoristas (e motoqueiros) são mais apressados e impacientes.

Não que isso seja uma crítica a São Paulo ou que eu esteja insinuando que o interior tenha um trânsito melhor. Mas qualquer um que conheça bem a capital em comparação às cidades do interior sabe que São Paulo (e creio que o mesmo ocorra em outras capitais) tem um ritmo bem mais acelerado por natureza. Muita coisa acontece aqui, começa aqui, e culturalmente as pessoas tem essa pressa para tudo, seja no metrô, nas ruas ou nas empresas. Eu sei que muita gente acha isso um ponto negativo, assim como muitos paulistanos que conheci nesses quas 14 anos comumente dizem que “aqui é assim mesmo”. Enfim, apenas um esclarecimento para evitar mal entendidos :)

A verdade é que, estando em uma grande cidade ou não, o primeiro contato real com uma moto após sair da auto escola é empolgante e ao mesmo tempo tenso.
Pelo menos aqui em São Paulo, no tempo em que fiz as aulas de pilotagem, o aprendizado é bastante focado no equilíbrio e destreza na hora de fazer as curvas, saber a hora de reduzir a velocidade e de acelerar e controlar a embreagem em conjunto.
Até mesmo no dia da prova, não passamos da primeira marcha, não é preciso dar seta e nem há contato com o trânsito da rua. Creio que este último seja por não haver uma maneira de se controlar a moto com um segundo jogo de embreagem e freios como acontece em carros de auto escola, no lado do passageiro.

Por mais óbvio que esses detalhes possam parecer, muitos deles não passaram pela minha cabeça até eu  comprar a moto, que no meu caso era usada, e tive que viajar, logo de cara, da casa do ex dono até a minha casa. E não era um trajeto muito pequeno, além de ser um percurso que eu não conhecia quase nada! Ah, e eu esqueci completamente de comprar um capacete, que se não fosse pelo meu sogro ter me lembrado um dia antes de eu buscar a motoca, teria que acabar adiando para outro dia para buscar a pequena.

Então, lá estava eu, super feliz com a nova aquisição! Pedi algumas orientações básicas ao ex dono, que foi muito solícito (e continua sendo até hoje) e parti para o meu primeiro grande desafio! Agora era apenas eu, sozinho, sem instrutor, sem poder andar só de primeira marcha, no meio de um monte de carros, longe de casa, e que eu nem sabia exatamente para que direção estava!

Decidi que adotaria a mesma estratégia que usei quando comecei a andar de carro: andar tranquilamente pela faixa da direita em velocidade reduzida. Tentei pegar o máximo de semáforos fechados possível, pois assim teria tempo de pensar melhor no trajeto que acabara de passar, os pequenos erros que cometi, se era seguro acelerar um pouco mais, acertar o retrovisor da melhor maneira possível, etc.

Comecei a sentir uma dificuldade enorme entre olhar para frente e para o painel da moto e retrovisores. Na auto escola normalmente não tinha preocupação em olhar para outro lugar que não fosse a pista, pois nem para o retrovisor eu precisava olhar. Descobri que estava usando o capacete de forma incorreta, tentando manter a sua base em paralelo com meus ombros. Reparei em outros motoqueiros com capacetes semelhantes que ele deveria ficar bem encaixado à cabeça e que a parte de baixo deveria proteger bem o meu queixo, com sua base em um ângulo de uns 30 graus em relação ao meu ombro. Então consegui ver com perfeição o trânsito e o painel sem ter que abaixar tanto a cabeça.

Meu primeiro grande inimigo foram os motoristas impacientes e apressados, que buzinaram muitas vezes quando eu deixava a moto morrer ao sair quando o semáforo abria, ou outros motoqueiros que ficavam acelerando a moto incessantemente quando eu ficava no caminho deles. Se isso já me incomoda quando estou no meu carro, imagine estando pela primeira vez em cima de uma moto! Senti uma pressão enorme, mas com o passar do trajeto, comecei a ignorá-los e a relaxar mais, ficando mais concentrado no trânsito, e gradativamente corrigindo meus erros.

Andei do começo ao fim como se estivesse de carro, sem andar no corredor, nem tentar ultrapassar outros veículos ou fazer qualquer manobra básica para uma moto.
Como nunca havia trocado de marcha, senti uma certa dificuldade, já que a primeira marcha é para baixo, e as demais para cima, sendo o ponto morto (ou neutro, como a maioria das pessoas gosta de dizer) entre a primeira e segunda marchas.
Senti um pouco de dificuldade em manusear as marchas na hora de reduzir a velocidade e parar a moto, que diferente dos carros, não dá para pular de qualquer marcha para o ponto morto, e sim ter que ir descendo até a segunda marcha e, finalmente, para o ponto morto.

Foi então que percebi uma outra dificuldade, que era achar o ponto exato entre a primeira e segunda marchas para deixar em ponto morto. (Para ser sincero, ainda tenho um pouco de dificuldade...).
Como estava preocupado com o trânsito, optei por deixar a moto engatada com a embreagem pressionada, mesmo sabendo que é uma má prática que acaba comprometendo a “saúde” da moto (e também do carro), mas naquele momento essa era a minha melhor aposta.

Outra novidade foi o uso da seta, que não era necessário na auto escola. Não demorou muito para me acostumar a usá-la. O problema foi na hora de deixar de usá-la, pois, diferente dos carros, onde a seta desliga automaticamente quando a direção gira no sentido contrário ao da seta, na moto esse processo era manual. Aposto que muitas buzinadas e aceleradas que tomei de outros motoristas foram por ter ficado vários quarteirões com a seta ligada!

Quando já estava há poucos kilometros de casa, peguei um semáforo demorado, e senti meus braços e cabeça queimando por causa do sol. De carro isso não seria um problema, pois eu estaria coberto contra o sol, sem contar que poderia ligar o ventilador (que pena que não tenho ar condicionado...).
Nesse momento, me lembrei de que a viseira do capacete pode ser aberta com a moto parada, e não pensei duas vezes! Também descobri que o semáforo vermelho é uma boa hora para relaxar o corpo, esticar as pernas e braços e me ajeitar no banco.

Conforme as lições aprendidas na auto escola, não deixei o pé direito no chão, mas logo percebi que isso não era muito prático, já que, com a moto parada, o câmbio de marchas fica do lado esquerdo, e que eu poderia manter a moto parada com o freio da mão direita. No final das contas isso não fez tanta diferença, já que eu estava mantendo a moto engatada com a embreagem puxada, mas imaginei que em breve teria que aprender a deixá-la em ponto morto, e que com isso, teria que ficar com o pé direito no chão para engatar a primeira marcha no momento em que o semáforo abrisse.

Quando estava quase chegando em casa, percebi outra novidade: o asfalto acidentado e cheio de buracos faziam a moto trepidar as vezes, ou se deslocar levemente para o lado. Por muito tempo depois do primeiro dia, achei que a moto poderia estar com algum problema, até aprender que era normal, e que eu precisava manter as mãos mais firmes no guidão quando fosse passar em áreas mais acidentadas.

Finalmente, cheguei em casa, são e salvo, e bastante aliviado. Passei as horas seguintes pensando no primeiro passeio, e conclui que, visto que estou na grande selva de pedras que é São Paulo, o trânsito frenético e seus motoristas desesperados, e a grande fama que as motos carregam, tudo ocorreu bem melhor do que eu esperava.
Os outros motoristas são bem menos monstruosos do que eu esperava. A minha pilotagem foi bem mais suave do que eu achei que seria.
No final das contas, a maioria das minhas preocupações foram tranquilas ou nem aconteceram, porém, tive pequenas surpresas das quais eu não contava, mas que também foram muito tranquilas.

É claro que a cada vez que eu saio de moto, aprendo uma coisa nova, uma manobra nova, aumento mais a minha segurança na pilotagem, mas de maneira geral, andar de moto é muito mais simples do que a maioria das pessoas pensa que é.

Não dá pra negar que em cima de uma moto o condutor fica bem mais exposto do que em um carro, mas não concordo quando as pessoas dizem que qualquer acidente com a moto é fatal. Assim como no caso dos carros, se o condutor for responsável e cauteloso, nenhum acidente irá acontecer, ou, caso aconteça, não deve ser fatal.

Quando eu vejo um motoqueiro andando a 80 km por hora em um corredor estreito, eu acho que aquela pessoa está correndo um grande risco, e que se ele ou um outro motorista cometer um erro, o motoqueiro certamente levará a pior.

Ainda podemos ser vítimas de terceiros, ou seja, um ou mais veículos com motoristas negligentes que acabam comprometendo outras pessoas que não tinham nada a ver com o acidente. Para mim, esse é o grande desafio do bom motoqueiro: saber prever os movimentos dos outros carros, se certificar de tudo que está acontecendo à sua volta, e SEMPRE respeitar as leis de trânsito. O que para um condutor de carro pode representar uma simples multa e alguns pontinhos na carteira, pode custar a vida de um motoqueiro.

Se você está considerando adquirir uma moto algum dia, mas ainda tem medo, a minha sugestão é que você faça todas as aulas de pilotagem na auto escola, bombardeie o seu instrutor de perguntas, mesmo que elas não tenham relação com a prova.
Se não se sentir seguro, faça mais aulas do que as obrigatórias, e quando se sentir confiante, faça a prova. Não tenha pressa, não se baseie pela experiência dos outros ou o quão rápido eles passaram na prova. Cada pessoa tem um ritmo, preocupações e medos diferentes.
Se depois de tudo isso você ainda não sentir firmeza, espere um tempo e repense se você acha ou não uma boa idéia andar de moto. O mais importante é sentir prazer e reconhecer as vantagens de se andar de moto. Se você não sentir isso, não arrisque a sua vida, e seja feliz!

Espero ter esclarecido bastante sobre os primeiros passos com a motoca, e tirado algumas dúvidas sobre as expectativas dos iniciantes, motoristas de carros, mães preocupadas e aqueles que estão pensando em ter uma moto um dia.

Até a próxima!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Resumo dos posts, parte final: O tombo

Nesse último video de uma sequência de quatro videos, falo sobre o tombo que tomei, o que comprova a minha inexperiência com a motoca.

Depois de uma semana do tombo, tive bastante tempo para refletir e tentar entender com mais calma o que havia acontecido e o que eu poderia fazer para minimizar as chances de cair.

Dou detalhes sobre o ocorrido e falo de como a roupa de proteção me ajudou a ter quase nenhum machucado.

Com o upload desse video, completo o resumo dos primeiros posts no Facebook que deram origem ao blog.

Com o passar dos dias, tenho recebido muitos feedbacks positivos sobre o blog, e principalmente sobre os videos. Muitas pessoas tem me pedido para fazer videos da minha pilotagem, porém ainda estou sem condições para comprar uma câmera específica para prender no capacete.

Uma outra novidade, é que criei uma página no Facebook [acesse aqui] para facilitar a divulgação do blog. Meu objetivo é atingir o máximo de pessoas, não só motoqueiros e entusiastas, mas também passar um pouquinho de informação para motoristas de carros e pessoas que temem as motos, muitas vezes sem entender muito bem o porquê.

Percebo que este último caso se dá principalmente por causa de notícias de acidentes ou histórias contadas por amigos e conhecidos. É claro que a moto deixa a pessoa bastante exposta, mas pelo menos até o momento, percebo que acidentes acontecem com pessoas negligentes que andam em alta velocidade, ou, infelizmente, por causa de terceiros de outros carros ou motos.

Agradeço de coração a todos que me incentivaram a criar esse blog, e espero poder estar ajudando e informando as pessoas.

Valeu!



terça-feira, 1 de abril de 2014

Video com a parte 3 do resumo dos posts

No resumo do terceiro post, falo sobre como foi a experiência de andar de moto na chuva.
Eu já havia pêgo um pouco de chuva duas ou três vezes, mas dessa vez foi com bastante chuva, o chão bem molhado e de noite!

O fato de estar de noite não necessariamente afetou a pilotagem na chuva, mas quando se é novato, qualquer fator adicional faz a diferença.