terça-feira, 25 de março de 2014

Resumo dos posts: Parte 2

Na continuação do resumo dos posts do Facebook que deram origem ao blog, segue a segunda parte do video onde falo sobre o tão polêmico corredor e sobre equipamentos de segurança.

Nessa época eu já estava mais confiante em andar com a moto, porém ainda me adaptando ao trânsito e as particularidades da moto em relação ao carro, que era o único parâmetro de direção e trânsito que eu tinha.

Em alguns momentos, faço pequenas comparações entre carro e moto, o que pode ser bastante útil não só pra quem está pensando em deixar o carango em casa e se aventurar de moto pelas ruas, mas também esclarecer alguns mitos sobre a moto que os motoristas de carro nem imaginam.

Have fun!


segunda-feira, 24 de março de 2014

Resumo dos posts feitos no Facebook

Para não perder o histórico dos posts do Facebook que deram origem ao blog, fiz um video contando um resumo de cada post para publicar no Youtube e aqui no blog.

Como o vídeo ficou com mais de 20 minutos, decidi separá-lo em 4 partes, cada uma falando de um post.
São eles:

  • Diário do Motoqueiro Novato
  • Folia 2014
  • Ensopado
  • Ascensão e queda

Além de separar os vídeos, estou também os editando pouco a pouco, o que não é um trabalho tão legal, ainda mais pra quem não manja de edição de video. Mas pelo menos uma leve edição retirando as falaçoes desnecessárias é bacana de fazer.

A primeira parte já está no ar. Espero que gostem!



sexta-feira, 21 de março de 2014

Tudo começou quando...

Desde pequeno tive contato com parentes próximos que eram proprietários de moto.
Eu acho que nunca vi meu pai sem moto, é quase impossível pensar no meu grande herói sem o cavalo baio dele, como ele chama a motoca (até hoje, inclusive).

Minhas primas me levavam pra passear de moto com elas, e tem um montão de fotos daquelas amareladas clássicas da década de 80, onde apareço todo rechunchudo, de óculos escuro, sunga listrada e sem camisa montado na moto! Eita tempo bom, que passou, acabou, eu cresci, virei hominho e vim pra "Sum Paulo" tocar a vida.

Por muitos anos, quase nunca precisei de carro pra trabalhar, e quase sempre usei metrô, as vezes ônibus, e bem pouco o trem, e apesar de não passar tempo np tão temido trânsito, sofri as consequências das conduções públicas cheias, quebradas, com usuários que seguram a porta do metrô, e agora dizem que está na moda os "encoxadores" também...

Essa situação, que tem se tornado tão comum no transporte público de São Paulo já vinha me incomodando bastante desde 2012, quando comecei a trabalhar na zona norte da cidade, e que com apenas uma viagem de metrô conseguia chegar ao trabalho em 40 minutos, e uma viagem de volta que é uma surpresa a cada dia.

Não me queixo de viajar de pé, nem de pegar o vagão lotado, mas a combinação daquela verdadeira muvuca, somado ao calor, os constantes defeitos nas linhas do metrô, greves, usuários segurando as portas, desrespeito com os assentos reservados, o pessoal ouvindo música com o celular sem fone de ouvido, praticamente obrigando a todos a escutarem sua música, estando eu (e todos ali presentes) cansados de um dia todo de trabalho começou a me incomodar cada dia mais e mais.

Ainda assim, a outra opção não era das melhores: sair de casa de carro, sujeito a outras novas surpresas, congestionamentos, motoristas irresponsáveis e a chuva que automagicamente transforma o trânsito em um caos instantâneo, quase que incompreensível!!!

Cheguei a cogitar a idéia de comprar um carro pequeno, pensando que poderia ser uma boa no trânsito. O problema é que ele ia acabar sendo apenas um carrinho no meio de gigantes SUVs e outros veículos potentes quase esmagando o pobrezinho.. Isso me faz lembrar do desenho da Disney do Sr. Andante e o Sr. Volante, conhece? Sem contar que o fato de ser um carro menor, não iria de fato fazer muita diferença. Semáforo é semáforo pra todo mundo, a não ser que eu conseguissse passar por entre os carrões.

O outro motivo que me fez desistir dos carrinhos é que os que eu gostei são considerados no Brasil de carros de luxo, como é o caso do Mini, Fiat 500 e Smart, e que custam de 50 a 170 mil reais!!! Se eu tivesse essa grana, tentaria quitar meu apartamento!

Parecia então que não restavam outras opções, senão sair de São Paulo e fugir do trânsito. Só que não... Parece que esse problema se alastrou por todo lado. E além disso, eu gosto de São Paulo pra caramba, não quero sair.

Foi aí que tudo ficou tão claro e óbvio na minha cabeça. E tão conveniente. Afinal, acho que eu sempre quis um bom pretexto pra poder ter uma motoquinha. Meu subconsciente fez tudo direitinho, armou toda a trama psicológica, e finalmente consegui o que sempre sonhei e não sabia... O que eu queria era uma moto!

E foi o que eu fiz: pesquisei bastante na Internet por motos usadas, as mais baratas, menos roubadas, com seguro viável de ser pago, uma moto que eu achasse bonita. Estudei um pouco sobre as motos custom, que eu acho estilosas, me instrui sobre um pouco de mecânica, conversei com amigos motoqueiros e entusiastas e achei uma boa moto no WebMotors. Eu havia acabado de tirar a carta de moto no final de 2013 "coincidentemente" hehe

Como todo motoqueiro novato, enfrentei (e tenho enfrentado) alguns obstáculos, dificuldades e dúvidas, e aos poucos tenho aprendido coisas que eu gostaria que tivessem sido mais fáceis de se conseguir pela Internet. Não que seja difícil, mas é comum encontrar dicas, opiniões e sugestões muito pessoais, ou específicas de uma moto em particular, e normalmente já são para pessoas experientes.

Tenho pesquisado bastante em foruns e blogs, e falado com outros motoqueiros, e o que eu tenho aprendido, comecei a compatilhar no Facebook semanalmente em um post entitulado "Diário do Motoqueiro Novato".

No começo era mais uma brincadeira, um passatempo divertido já que é tão gostoso falar de moto. Mas muitas pessoas começaram a me procurar dizendo que gostavam do que eu escrevia. Outros me agradeceram por terem seguido os meus passos e que estavam felizes com o resultado.

Com o passar das semanas, algumas pessoas me procuraram no chat para falar que estavam entendendo melhor sobre motos, e que era bem menos grave e perigoso do que pensavam, ou que tinham uma visão muito negativa de motoqueiros antes de lerem meus textos.

Foi então que muitos amigos sugeriram que esse diário (que na verdade é semanal) se tornasse um blog. E cá estamos, no blog oficial do DIDIDIDIdidiário do Motoqueiro Novato!